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Pode-se pensar que é tarefa difícil andar por cá há muito tempo e
ainda assim ser uma referência para o futuro, mas isso é exatamente o que Rui
Vargas representa no panorama da música de dança portuguesa. Sôfrego em
partilhar descobertas musicais para um grupo maior que apenas o dos amigos, um
jovem Rui dá por si a iniciar a carreira de uma vida: a de homem da rádio e
pouco depois, em 1988, a de DJ - no Frágil, um pequeno e agitado clube que para
sempre iria mudar a vida noturna da capital. Não só testemunhou a explosão
sonora que o house e techno tiveram no país, mas viria mesmo a contribuir
diretamente para a mesma, tendo desde o início delineado um estilo distinto
para o que faz e que pode ser descrito como a habilidade inata de escolher o
melhor disco para qualquer altura, seja numa pequena e íntima pista ou nas
tarefas de cabeça de cartaz dos maiores festivais. Isto explica a aparente
facilidade com que conduz as suas sessões de 7 horas no mundialmente famoso
Lux-Frágil (clube onde, desde a abertura, há 17 anos, é residente e
programador), bem como as suas atuações em sítios-chave do planeta tais como o
Panorabar e Watergate (Berlim), Ministry of Sound (Londres), D-Edge (São
Paulo), Goa (Madrid), Showcase (Paris) ou Kama Kama (Toscânia). Com uma
carreira de mais de 25 anos, Rui Vargas continua a ser um dos maiores – e mais
apaixonados – divulgadores de música em Portugal. Já são muitos anos a ver e
ouvir de quase tudo, mas Rui Vargas continua de foco firme no futuro. E essa
sua visão pode ser testemunhada pelo público do Super Bock Super Rock, dia 15
de julho, no Palco Somersby.