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Maria de Lurdes Assunção Pina, que viria a adotar o nome artístico de
Lura, nasceu em Lisboa. Filha de pais cabo-verdianos, Lura foi a primeira de
quatro irmãos e acabou por ser a única artista da família, detentora de uma alma
impregnada de duas culturas bem presentes na sua vida, nas suas melodias e no
seu percurso artístico: a portuguesa e a cabo-verdiana. Quando tinha 21 anos,
um produtor português ajudou-a a gravar o seu primeiro álbum, um disco de dança
direcionado à sua geração. Apesar do cariz comercial desse registo, a música
“Nha Vida” (Minha Vida) viria a ser alvo de grande atenção. Em 2004, saiu “Di
Korpu Ku Alma (De Corpo e Alma)”, o primeiro disco verdadeiramente cabo-verdiano
de Lura, que rapidamente galgou todas as fronteiras devido ao tremendo sucesso
de "Na Ri Na". E desde aí nunca mais parou, com sucessivos registos
que só confirmaram o enorme talento da cantora. Em 2015 deu ao mundo “Herança”,
mais um disco vibrante, tremendamente dançável e puramente cabo-verdiano, transmitindo
a real energia do arquipélago, o compasso e o ritmo do funaná, em temas tão
marcantes como “Maria di Lida”, “Sabi di Más” e “Ness Tempo di Nha Bidjissa”.
Na voz de Lura, cada tema do disco é a redescoberta da essência da mestiçagem e
da música tradicional crioula feito canto universal, no segredo mais bem
guardado de continente africano: o arquipélago de Cabo Verde. Em 2021, Lura
iniciou uma “revolução” na sua vida e começou a preparar um novo disco. Com
produção de Agir, continua a cumprir a celebração da cultura luso-africana,
como prova o single “BLA BLA BLA”. E este é mais um bom motivo para querer ver
o concerto de Lura no Palco LG do Super Bock Super Rock.